Regresso mais de um ano depois, não sei se em permanência ou episodicamente, o tempo o dirá. O facto de não ter encerrado o blogue é um sinal de que a vontade em quebrar este elo era pouca, para não dizer inexistente. Num ano e um mês muita coisa mudou. Eu mudei, o mundo à minha volta mudou, mas há princípios e valores que nunca mudam - nascem, vivem e morrem connosco. Um dos valores a conservar com toda a urgência é o respeito pela memória. Nunca deve ser curta, como apregoa a voz popular. Fehér sucumbiu num campo de futebol. A esta reportagem dediquei dois dias em exclusivo, coisa rara nos tempos que correm, em que cada vez mais somos chamados a apagar fogos em simultâneo. Foi tocante fazer estas quatro páginas. Quem leu gostou e estou muito grato a quem, simpaticamente, me fez chegar esse feed back. É importante, para o bem e para o mal, ouvir todas as opiniões. Escusado será dizer que eu estive lá, em Guimarães, naquela dia 25 de janeiro de 2004. Quem lá esteve sabe que todos os detalhes desse triste desfecho habita na nossa memória como se fosse ontem. E, no entanto, passaram dez anos. Paz à tua alma, Fehér.
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