domingo, 20 de dezembro de 2009

Duas notas do clássico



Duas coisas sobre o clássico da Luz, que o Benfica venceu por 1-0:

1) Cada vez que em jogos importantes Jesualdo tenta reforçar a zona do meio-campo com Guarin, sacrificando uma unidade mais criativa e dinâmica (no caso Belluschi) dá-se mal. Por outro lado, Varela é hoje mais uma certeza do que uma promessa e em face do seu rendimento nos últimos desafios era expectável que fosse titular. Na prática, Varela continua a ser o elo mais fraco.

2) O Benfica tem um grande plantel. Não é novidade. Urreta e Martins foram novidades que encaixaram bem na estratégia de Jorge Jesus. Saviola é um goleador insaciável, mas para mim o grande jogador da companhia encarnada é Ramires. Pela grande qualidade que tem e espírito de sacrifício que revelou ao aceitar o repto que Jorge Jesus lhe lançou para ir ao clássico.

3 comentários:

O Anti Lampião disse...

Mais uma vitória manchada por erros de arbitragem.
Sempre em benefício dos mesmos.

http://oantilampiao.blogspot.com/2009/12/golo-ilegal-fora-de-jogo-de-urreta.html

Anónimo disse...

Uma pena que lhe falte humildade para aceitar o comentário em que lhe detectei um erro gramatical. Vocês querem imitar os escribas do passado, mas decididamente não conseguem. Nem são jornalistas nem escritores. São pintores de páginas.

Pascoal Sousa disse...

Caro anónimo: de facto o erro de forma existiu e não me custa admiti-lo, embora tema que o vá desiludir: o seu reparo já chegou tarde. Um camarada chamou-me a atenção e eu alterei a parte inicial do texto. Espero que isso não lhe faça mal ao ego, que já vi que é inchado. Provavelmente chega a esta fase da vida sem erros e sem mácula, o que é uma sorte. Não coloquei o seu comentário por uma simples razão: para além da questão de ter sido ultrapassada, decidi de há uma semana para cá não aceitar comentários anónimos. Abro excepção a duas/três pessoas que assinam os textos no fim e que sei serem os autores dos comentários. Por outro lado, a escrita é passível de erro, assim como pintar páginas, obra que deixo à sua imaginação. Também por isso tentarei no futuro não escrever mais para além do limite que o meu corpo e a minha mente suportam. A noite profunda nem sempre é boa conselheira. Cumprimentos