Venho de um banho de civilização na Holanda, dez dias de trabalho misturado com lazer, inquietações, delírios nocturnos, alegrias várias, tristezas ocasionais, melancolia lunar, euforia -enfim, tudo o que um bom «charuto» pode providenciar ao pobre jornalista atirado para a monocórdica missão de seguir todos os passos de uma equipa de futebol desde o levantar até ao deitar.
Venlo. Fixem a palavra, é nome de uma cidade dos Países Baixos que faz fronteira com a Alemanha. A Bélgica também anda lá por perto, mas sugiro que a evitem. Venlo é linda, é limpa, é animada. Venlo é acolhedora, simpática, educada. Finalmente, Venlo foi como uma segunda casa onde nunca me senti constrangido, perdido ou até aborrecido. Dez dias passaram a voar, ao sabor de um tempo instável, de nuvens escuras que se abriram mais tarde para a passagem de un sol radioso pelo tapete azul-aveludado do céu.
Tratarei em breve de descarregar as fotografias deste estágio na Holanda (ah, a propósito, a equipa em causa era o FC Porto, que nos tratou como lordes) para visionamento planetário.
Fiquem bem
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