quinta-feira, 2 de junho de 2011
O 'candidato' Baía
Vítor Baía na presidência da FPF? Parece-me muito bem. Seria de facto uma escolha capaz de rasgar com os interesses dominantes das associações e criar um ciclo de renovação na instituição, que a colocasse noutro patamar de qualidade, em especial a nível organizativo. Além de ter sido um guarda-redes extraordinário, dos melhores do Mundo, Baía é um homem de convicções firmes e ideias arejadas, que nos últimos anos adquiriu conhecimentos e competências na área do dirigismo. Se é tempo de mudar, que se escolha alguém com coragem e determinação para mudar. Caso contrário, ficará tudo na mesma.
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5 comentários:
Este ou Figo,sem dúvida que seriam grandes escolhas para presidentes da FPF.São pessoas com ideias novas e com um profundo conhecimento do futebol.Haverá quem possa dizer que um tem muita ligação ao Porto e outro ao Sporting mas parecem-me duas pessoas profissionais e que conseguem deixar isso de lado.
Sim. Também é difícil um candidato a este lugar não ter conotações com algum dos grandes.
Também é difícil um candidato a este lugar não ter conotações com algum dos grandes.
A não ser o Madaíl. Esse tem conotação com todos... e com nenhum. É um homem que faz a quadratura do círculo!!!
Agora a sério. Nunca ouvi a nenhum destes homens qualquer ideia para o futebol português. O Figo deve estar pouco ou nada interessado - aliás sempre me incomodou a sua atitude em relação ao futebol, tratou-se de um grande jogador mas aparentemente sem paixão pelo que fazia. Quanto ao Baía, admito que possa estar interessado no cargo.
Mas o que é preciso mesmo fazer é alterar tudo, sobretudo a organização de base que assegura a alimentação do futebol profissional através do futebol juvenil. Não podemos continuar a ter uma formação pejada de jogadores estrangeiros, sob pena de enfrentarmos a prazo um declínio imparável do futebol português, começando desde logo pelas selecções nacionais. E nunca ouvi uma palavra de Baía (ou de qualquer outro ex-jogador) sobre este tema...
Não ter ouvido ou lido qualquer referência não significa que não tenham ideias sobre este e outros temas até mais fracturantes, como o modelo competitivo nas II e III Divisões e nos escalões de formação. Têm. Relativamente aos estrangeiros na formação, retenho algumas palavras de Agostinho Oliveira, que, enquanto seleccionador sempre defendeu de forma intransigente a produto nacional nas camadas jovens e que como director técnico do Braga afirmou, na apresentação, que isso «são os sinais do tempo» e que «os estrangeiros na formação são activos como os outros, passíveis de serem rentabilizados.» Não acho que ele esteja errado, aliás, é mesmo um sinal dos tempos, um fenómeno global na Europa. Num determinado contexto, é giro fazer a defesa de determinados valores - o problema é quando contexto muda e caímos todos na realidade. Abraço
Da forma como saiu do Porto, faz-me lembrar alguém, como é que ele se chama? Ah é o presidente de LPFP...Já andam a fazer a cama, ou acham que o Lourenço Pinto (leia-se Pinto da Costa) anda a dormir e vai deixar ir o Seara para lá? Entre este e o Rui Costa, venha o Figo!
Pensava que para ser presidente da FPF bastava dizer Amen a AFP, não sabia que era necessario pensar...
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