Hoje (ontem, enquanto escrevo estas linhas) estive no Dragão e mudei de teoria. Antes do FC Porto 4-o Juventude Évora, julgava que o único inimigo dos dragões numa época que tem tudo para ser memorável eram eles próprios - pelo perigo que constituiu não ter, à partida, concorrência à altura, com tudo o que de negativo isso acarreta do ponto de vista da motivação. Vencer muito por vezes pode ser uma maçada. O que vi no palco portista desfez essa ideia: o Porto entrou com a seriedade que se impunha, sem a arrogância típica de quem se julga invencível e imortal, foi dominador sem ser esmagador, foi senhor do seu destino.
Não vi ali desacelerações inoportunas, ombros encolhidos, desejos repentinos de que tudo acabasse depressa. Vi respeito. Pelo adversário, muito mais frágil que o Porto, e pelo público, a quem foi servido um espectáculo entretido, com golos e algumas boas jogadas. Para mim, o engraçado dessa história dos 34 jogos seguidos sem perder (um recorde) é isto: casou-se meia época de sonho com meia época de uma época decepcionante. Mais do que virar a página, o Porto de Villas Boas pegou na história recente para escrever, no mesmo livro, um capítulo que o vai seguramente levar à glória. Se quiserem, é uma saga, mas com um final que desta vez promete ser feliz.
Não vi ali desacelerações inoportunas, ombros encolhidos, desejos repentinos de que tudo acabasse depressa. Vi respeito. Pelo adversário, muito mais frágil que o Porto, e pelo público, a quem foi servido um espectáculo entretido, com golos e algumas boas jogadas. Para mim, o engraçado dessa história dos 34 jogos seguidos sem perder (um recorde) é isto: casou-se meia época de sonho com meia época de uma época decepcionante. Mais do que virar a página, o Porto de Villas Boas pegou na história recente para escrever, no mesmo livro, um capítulo que o vai seguramente levar à glória. Se quiserem, é uma saga, mas com um final que desta vez promete ser feliz.
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