quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Era mesmo uma finalíssima


Foto: A Bola/ASF

Há duas teorias para explicar a saída do Benfica pela porta dos fundos da Champions. A primeira, só ao alcance de um predestinado, é que Jesus decidiu que não podendo impedir o Porto de ganhar o Campeonato com «rectada», o melhor é investir os recursos para que o dragão não vença a Liga Europa. Nesse pressuposto, o jogo com os israelitas foi de facto uma finalíssima - a finalíssima despedida dos milhões da Champions, aos pés de um adversário banal que chegue. Lá se foi o prestígio, também. A final, com o Schalke, servirá para se perceber se este Benfica tem arcaboiço para, pelo menos, alcançar a segunda prova da UEFA.

A segunda teoria, porventura mais cruel para o séquito de admiradores do treinador do Benfica, é que se assistiu hoje, em Telavive, ao esvaziamento do projecto Jesus, cujo prazo de validade parece estar amplamente ultrapassado. À humilhação no Dragão, junta-se agora a goleada em Israel. Os oitavos era uma das metas consideradas essenciais pela SAD para restabelecer a confiança do universo encarnado na estrutura técnica. O que vai acontecer agora? Não sei. Saberá Luís Filipe Vieira?

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