Se repararem, num plantel de 25/26 jogadores, há gente que passa grande parte da época a ver os outros jogar. Não cabem todos num onze - só onze, como é óbvio, pese defender a tese de que em alguns jogos os treinadores, num assomo de arrogância e desprezo pelo valor do adversário, deviam utilizar só 10 jogadores. Isso sim, era giro. Voltemos ao tema central: tenho nos meus registos a estatística de muitos jogadores. Alguns têm zero minutos no Campeonato, outros 10 minutos, há quem tenha meia hora de futebol nas pernas e quem faça pela vida e consiga, como o bracarense Matheus, ser o rei dos suplentes utilizados. É para os que estão na penumbra, na mais absoluta negridão mediática, que a ideia pode seduzir: que tal criar um empresa dedicada a dar moral (mas mesmo muito moral, atenção!) às reservas? Elas existem nos relvados deste país, estão é dispersas, não se organizam em moldes profissionais. Deviam existir como um fortíssimo lobi. Proponho um nome: «Egocêntrica, Lda». Ou algo mais elaborado, com uma chalaça: «Mensagem ao Ego - serviço personalizado, SA». Já estou a ver milhares de cartazes nos treinos do Benfica a dar força ao Moreira, pessoas à porta do Olival em histeria, à espera que Prediger saia (olha, já saiu!) ou leões devotos a abraçar, com uma lágrima no canto do olho, Vukcevic. É um negócio que tem pernas para andar.
1 comentário:
Podes trazer bolo do caco?
Abraço. H.
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