quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Saudade do Boavista



Esta tarde, no FutebolShow, reencontrei o senhor Pires e bateu-me cá uma saudade dos tempos em que fazia o Boavista! Estamos a falar de um período compreendido entre 1999 e 2002, em que era visita diária no Bessa e onde conheci pessoas formidáveis, como o Rui Casaca, hoje director-executivo do Sp. Braga, o José Paes do Amaral, que arregimentava tantas amizades quanto inimigos, e o senhor Pires, zeloso e diligente funcionário que era o elo entre a secretaria e o futebol profissional. Para não falar de jogadores e técnicos, com Pacheco à cabeça. Era uma família unida. Eles no balneário e nós, jornalistas (quase sempre os mesmos) no lado de fora da rede.

Não tenho por hábito «olhar para trás». O futuro é um tema que me motiva mais interesse. Mas o caso do Boavista é diferente: um clube que não quis ser pequeno partiu à conquista de títulos. David contra os gigantes da Liga! Os títulos não foram a sua desgraça. A desgraça do Boavista aconteceu por via de uma gestão irresponsável e danosa. O(s) culpado(s) têm nome. O senhor Pires tem a esperança de que «mais dia menos dia» voltarei a fazer a cobertura do Boavista na I Liga. Tanta fé ressuscitou em mim aquela chama que julgava apagada. Sim, isso vai acontecer. Eu acredito.

1 comentário:

Pascoal Sousa disse...

Pois é, amiga: o tempo não volta atrás e não se pode emendar a mão. Quem afundou o Boavista não sente a consciência pesada, porque não tem consciência. Ficam as boas recordações, o convívio, a amizade e a tal esperança de que um dia o Boavista volte a ser o Boavistão. Beijinho