quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Fica em paz, Artur



O Artur Azevedo partiu hoje. Inadvertidamente, sem aviso, sem o menor sinal de debilidade que me levasse a suspeitar que esta tarde já não fumaríamos o cigarrinho da ordem na porta de entrada do jornal. O Artur partiu sem alarmar ninguém. Vou ter saudades dele. Das conversas vadias sobre os assuntos mundanos e importantes, das queixas sobre a falta de espaço para as modalidades da sua paixão, de o ouvir falar orgulhoso do neto que joga à bola como um craque. É assim a vida e não há como alterar o destino. Em cima, a última peça de Artur Azevedo em A BOLA sobre o novo clube de Manuela Machado. Morreu a trabalhar. Essa é para mim a suprema injustiça.

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