Sérgio Conceição descobriu a Pólvora... Há dois meses, em entrevista à RTPN, queixou-se, amargurado, do ostracismo a que a Imprensa portuguesa vota os portugueses que jogam na poderosa Liga do Kuwait. Disse, na altura, que os milhões pagos naquele campeonato eram proporcionais à qualidade do futebol praticado na região. Ora, como se percebe, não é bem assim. Aliás, é o próprio Sérgio quem vem agora reconhecer ter-se enganado: no Kuwait os jogadores chegam aos treinos às horas que lhes apetece, folgam quando querem, são pouco mais que amadores na abordagem que fazem aos jogos, e por aí fora. Aos 33 anos, Conceição, cujo ego incha a cada época que passa, ainda se sente com capacidade para jogar na Liga belga, disse-o a uma entrevista a um jornal... belga. Não vou agora expor os contornos do chorudo negócio com o Al-Qadsia que permitiu ao extremo ganhar em seis meses o equivalente a três anos de contrato no Standard de Liége. Nem falar sobre a forma como ele roeu a corda ao Sp. Braga, desligando o telemóvel depois de ter dado o sim a António Salvador e Jorge Costa - o seu amigo do peito que lhe quis dar a mão. Mas voltar à Bélgica é um negócio pouco promissor: é que na última temporada, o português não deixou saudades, depois de ter sido protagonista de uma agressão a um árbitro. Mais: de um ano para o outro passou de melhor jogador da Liga belga para um dos futebolistas mais massacrados pela Crítica local.
1 comentário:
Roeu a corda ao Braga como já tinha feito antes ao Sporting. O dinheiro não pode ser tudo na vida...
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