
Gostaria muito de vos falar sobre o Nacional, 2-FC Porto, 1, mas esgotei as palavras na crónica que escrevi sobre o carácter surrealista desta partida. Realmente, a Taça da Liga vale aquilo que a Liga (a de clubes) quer que ela valha. Toda a gente (não) viu pela televisão o que eu (pouco ou nada) vi no local: um nevoeiro que desceu pela tarde e que cobriu com um manto impenetrável o relvado do Estádio da Madeira, na Choupana. Mandava o bom senso que o jogo fosse interrompido, suspenso, momentaneamente adiado, sei lá, tudo menos faltar ao respeito ao espectadores (cerca de 900) e aos telespectadores da Sport TV. Culpa do árbitro? Diria «meia culpa». É verdade que Lucílio podia, se quisesse, interromper a partida, mas isso era uma situação que não interessava nem ao Nacional nem ao FC Porto nem à Liga. Ou seja, teria de ser o setubalense a suportar o ónus da decisão.
Curiosamente, por volta das 19.30 horas, isto é, cerca de hora e meia depois do apito final, o nevoeiro desapareceu. Por essa altura, estava o FC Porto a embarcar para o continente e os jogadores do Nacional a comer bolo do caco em casa...
EQuem não saiu beneficiado desta decisão foram os espectadores, quer os do estádio, quer os da televisão, porque não se conseguia ver quase nada.
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