sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Quando é de mais... é de mais




Em 80 por cento dos casos, quando os clubes evocam erros de arbitragem para justificar maus resultados, fazem-no para encobrir a incompetência da equipa, as opções erradas dos treinadores no alinhamento do onze ou nas substituições. Uma equipa que é forte, dominante, capaz e ambiciosa, tem de saber sobreviver a erros pontuais cometidos pelos árbitros. Coisa diferente foi o que aconteceu em Vila do Conde: um incrível efeito dominó que tornou a arbitragem de Olegário Benquerença numa dos mais lamentáveis desempenhos a que assisti, e já levo quase duas décadas de jornalismo. 

Claro que o Rio Ave ganhou com mérito. É um finalista orgulhoso pela sua proeza. Contudo, quando se percebe que a história de um jogo foi completamente desvirtuada pelo efeito (de)humano de um árbitro perdido em campo, não é apenas a equipa A ou B que saem a perder. É o futebol e o espetáculo. 

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