sábado, 16 de abril de 2011

Postais de Moscovo

Longe de estar cheio, o Luzhniki ainda conheceu alguns momentos de animação nas bancadas, graças ao apoio dos adeptos do Spartak. A festa durou pouco... Uma estação de metro. A maior parte delas têm pormenores arquitectónicos fabulosos, que nos remetem para a antiga URSS. O trânsito em Moscovo é caótico em algumas zonas do centro. A melhor forma de chegar à Praça Vermelha, por exemplo, é de metro. Experiência muito radical é andar pelo túneis em hora de ponta, às 18 horas. Parece que Moscovo inteira está no metro. Vista parcial do Kremlin, o coração político e cultural da Rússia. É uma autêntica fortaleza, rodeada por muralhas de 19 metros. Por 8 euros podemos visitar as igrejas e palácios no seu interior - foi o que a comitiva do FC Porto fez na véspera do jogo com o Spartak. Já agora, acho muito pedagógica a forma como Villas Boas aproveita as deslocações ao estrangeiro para os jogadores aprenderem um pouco mais sobre as cidades que visitam. É de louvar. A vista do meu quarto, o 26.º andar do Hotel Vega, pertíssimo do estádio do Lokomotiv. Por erro da agência fomos instalados no lado oposto de Moscovo. Coisas que acontecem. O hotel, um 3 estrelas, é muito bom e quem quiser um dia visitar a capital da Rússia tem aqui uma alternativa a considerar. Os quartos são espaçosos, a limpeza é de um 5 estrelas e o único inconveniente é poucos funcionários falarem inglês. Nas costas do hotel há uma estação de metro que nos põe no centro de Moscovo em 17 minutos (5 estações) e e meia hora no Luzhniki. À frente, está instalada uma feira de artesanato, longe dos olhares dos turistas - menos do meu. Comprei lá relíquias a metade e um terço dos preços cobrados na Praça Vermelha e de muito melhor qualidade. O meu camarada Paulo Esteves, repórter-fotográfico da Bola. Um grande profissional, com quem gosto muito de sair para o estrangeiro. Tira fotos focadas. ;P E com alguma história. Desta vez foi apanhado com a objectiva no olho, com a catedral de São Basílio lá atrás. «Moi», com um frio do camandro. Foi divertido ir ao armário tirar as roupas de Inverno que um Abril anormalmente quente me fez guardar mais cedo. Deram jeito para aguentar as temperaturas negativas à noite e proteger-me da chuva e neve. Matrioskas, centenas delas, à venda na Praça Vermelha. Outros artigos relacionados com a Guerra Fria podem ser encontradas no local. Poucos são originais. O meu grande amigo e companheiro nesta viagem, Carlos Pereira Santos. Nesta imagem a escrever uma «caixa» de 1500 caracteres acerca de um caso de Polícia - a visita de uma brigada fiscal às instalações do Luzhiniki, na manhã do dia do jogo Spartak-FC Porto.

5 comentários:

Hugo disse...

Que inveja daquela barraquinha com os cachecois. Ficavam mesmo bem na minha colecção...e eu que não tenho nenhum da Rússia! :P ehe

Cidchen disse...

Bela reportagem sobre Moscovo! Kiev não fica nada atrás. Desde os Metro, aos cidadãos que não sabem a língua inglesa, passando pelas Igrejas coloridas, até ao estádio. :P

Anónimo disse...

Isto é tudo muito bonito. só não percebo como é que não vi a feira de artesanato. Onde estava eu? Perdido no Metro, a dormir no hotel, no hotel a olhar para uma das imensas e lindíssimas russas que por lá paravam? a meditar sobre o mundo? Fui traido. Não vi a feira de artesanato!

Pascoal Sousa disse...

Russas? havia russas? fui traído!

Anónimo disse...

Havia muitas. Se calhar andavas distraido na feira de artesanato...