No fundo, a selecção de sub-17 da Suíça mostra ao Mundo o mosaico de nacionalidades de um país multicultural que é destino privilegiado para emigrantes de todas as latitudes. Dois jogadores que faziam parte do quadro de seleccionáveis para o Mundial da categoria - Zdravko Kuzmanovic (Sérvia) e Ivan Rakitic (Croácia) - optaram por representar as selecções de origem, mas a maior parte dos binacionais garante que se manterá fiel à cruz suíça. O tempo o dirá.
Entretanto, há que sublinhar que a proeza alcançada pelos helvéticos não aconteceu por acaso. Foi fruto de um trabalho de base criterioso e bem desenvolvido que teve o seu epicentro em três centros de formação da Associação Suíça de Futebol, em Tenero, Emmen e Payerne. Seis jogadores que formam o núcleo duro do onze foram lá formados, entre os quais o nosso «representante», André Gonçalves. Esses centros, destinados a futebolistas entre os 14 e 16 anos, conciliam a escola com os treinos e têm três princípios básicos: a marcação por zona, o jogo ofensivo e futebol dinâmico (fonte: Swissinfo)
A lista dos 13 jogadores binacionais da Suíça campeã mundial de sub-17 é a seguinte:
Joel Kiassumbua, Congo
Kofi Nimeley, Gana
Nassim Ben Khalifa, Tunísia
Maik Nakic, Croácia
Haris Seferovic, Bósnia-Herzegovina
Igor Mijatovic, Sérvia
Fréderic Veseli, Kosovo
André Gonçalves, Portugal
Granit Xhaka, Albânia
Pajtim Kasami, Albânia
Sead Hajrovic, Bósnia-Herzegowina
Robin Vecchi, Itália
Ricardo Rodriguez, Chile
Joel Kiassumbua, Congo
Kofi Nimeley, Gana
Nassim Ben Khalifa, Tunísia
Maik Nakic, Croácia
Haris Seferovic, Bósnia-Herzegovina
Igor Mijatovic, Sérvia
Fréderic Veseli, Kosovo
André Gonçalves, Portugal
Granit Xhaka, Albânia
Pajtim Kasami, Albânia
Sead Hajrovic, Bósnia-Herzegowina
Robin Vecchi, Itália
Ricardo Rodriguez, Chile
1 comentário:
Este pequenito país é uma caixinha de surpresas... :D
Eu enganei-me, pensava que eram 12. Aliás, até vou pegar no jornal de domingo e verificar, mas tinha mesmo a ideia que tinha lido 12 nações.
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