quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A noite de Hulk



Será que os dois golos apontados por Hulk no jogo com o Apoel libertarão o brasileiro dessa obrigação quase obsessiva de ter de mostrar na Champions o mesmo rendimento que no Campeonato? Acredito que sim. Hulk está menos egoísta, tem outro sentido colectivo e se repararem tem tendência a agarrar-se mais à bola nas partes finais das segundas partes, quando lhe começa a faltar o discernimento e o cansaço impõe leis. Mas é um jogador genial e continuará a sê-lo mesmo depois de Jesualdo Ferreira o moldar às necessidades do FC Porto.

Desceu o pano sobre o jogo com os cipriotas e a última imagem que fica é que a de um FC Porto que venceu bem mas que sofreu mais do que era previsível. Com tanto volume ofensivo, tantos remates (32!), tanta posse de bola, o 2-1 não traduz de forma fiel a superioridade do dragão. Aquela expulsão do Mariano complicou um pouco as coisas, mas já antes desse lance os portistas desceram as linhas, para gerir o resultado.

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