sexta-feira, 26 de junho de 2009

Refugo



Há refugo e refugo. Ontem fui à cave da minha casa - que como todas as caves é um óptimo sítio para filmar uma sequela do «Pesadelo em Elm Street» - nas expectativa de dar alguma utilidade às muitas coisas que atirei para lá. Nada. Folheio os jornais e mesmo tendo já visto muita coisa não consigo deixar de abrir a boca de espanto. Maradona, sim, el d10s, pondera chamar Bolatti a um jogo da selecção argentina. Bolatti que estoirou no Huracan e que agora é ardentemente desejado pelo River Plate.

O que aconteceu a Bolatti enquanto respirou o ar da Invicta? Isso agora pouco importa, na verdade, porque o FC Porto soube transformar um «passivo» indesejado num «activo» muito cobiçado. O mesmo acontece, curiosamente, com Ibson, que vale 4 milhões, dinheiro que o Flamengo não se importa de pagar para ter o médio em definitivo. Há ainda Paulo Machado, que motivou uma guerra entre o Toulouse o Saint Etienne. Na longa lista de jogadores portistas cedidos ou que nunca na vida irão pisar o Dragão com a camisola do FC Porto, há muito refugo, mas menos que nos rivais lisboetas, em especial o Benfica, que quando desce à cave... encontra lá muitos Zoros e alguns Balboas.

1 comentário:

Anónimo disse...

não concordo,é só fazer as contas, aos preços de aquisição de TODOS os jogadores do porto, e depois ver se ainda dá lucro

tendo o triplo dos jogadores é natural que um ou outro dê dinheiro, e o porto não fez nada para os valorizar, aliás, quando estiveram no clube até forma fiascos

um exemplo, é fazer as contas aos laterais esquerdos dos últimos anos

agent_smith

ps: e porque não falar na sacanice que quiseram fazer ao ibson? esse sim, mostrou ser um homem de valores