sábado, 6 de dezembro de 2008

Quem os segura? Quem os ampara?



Seis jogos, cinco vitórias, um triunfo no desempate por grandes penalidades, em Alvalade, 12 golos marcados, apenas 4 sofridos. É o FC Porto pós-crise de identidade. Hoje, em Setúbal, assinou terceiro sucesso consecutivo na Liga, num jogo em que andou a primeira hora a embalar meninos para no tempo certo dar a estocada nos chocos de Faquirá. Muda-se a táctica, mas não se altera o estilo. Quem os segura?

Parece que a crise passou foi para as bandas de Belém. Frente a um Nacional que lá vai somando registos positivos e com (mais) uma arbitragem desastrosa, o Belenenses acumulou a terceira derrota seguida na Liga (oito golos sofridos, dois marcados...) e, por este andar, vai passar o Natal a chupar as espinhas do fiel amigo. Cuidado, já vi gente a descer por menos. Quem os ampara?

2 comentários:

dragao vila pouca disse...

Começando pelo fim: vitória justa, com um resultado exagerado e uma exibição fraca do F.C.Porto.
Na 1ªparte foi um Tricampeão macio, abúlico, incapaz de pressionar, de dar intensidade ao jogo, de ter bola, de se organizar e que pode dar-se por satisfeito, de ter chegado ao intervalo empatado.
Na segunda metade houve uma melhoria, pequena, muito pequena e até ao golo o F.C.Porto tinha feito pouco para justificar a vantagem. Depois do um a zero e como o dois a zero surgiu logo a seguir, as coisas tornaram-se fáceis e ainda deu para ampliar a vantagem e dar uma ideia de facilidades que nunca aconteceram.
Para mim não está tudo bem quando acaba bem. Ganhamos e normalmente tendemos a esquecer o resto. Eu não esqueço, porque foi por jogarmos assim que já tivemos alguns dissabores que não estavam nos nossos planos. Temos gente para jogar melhor, mas principalmente, devemos encarar estes jogos com outro espírito, sob pena de voltarmos a ter mais desilusões.
Tomás Costa mostrou que não é jogador para jogos em que é preciso ter bola, organizar e criar. O argentino é mais um jogador de luta, de marcar e fechar bem, que como já se viu, pode ser muito importante em jogos com outras características.
Guarín, foi o único que se deu ao trabalho de fazer um sprint de 50 metros para dar uma linha de passe a Hulk no lance do segundo golo.
Onde estava Lisandro?
Hulk, tiremos o chpéu a Pinto da Costa quando disse que iriamos ter uma surpresa que nos ia alegrar muito.
Cada jogo é mais importante e ontem foi o único capaz, no pior período do F.C.Porto, de levar algum perigo ao último reduto sadino.
Um abraço

Pascoal Sousa disse...

Leitura impecável e lúcida. Abraço