quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Foi mesmo incrível


Foto: AP/Yahoo.com

Os seis
golos da Reboleira. Vale a pena revê-los. Especialmente o golo de Hulk, pela execução sublime do brasileiro, que a cada jogo vai subindo patamares de forma, de exigência e de excelência. O que é assustador - na perspectiva dos adversários do FC Porto - é que Hulk ainda só mostrou 20/30 por cento do que pode vir a fazer. No Japão jogava sozinho, nos dragões assimila uma filosofia completamente diferente mas já deu para perceber que o campeão nacional vai passar a viver muito da energia alcalina do brasileiro.

No resto, vitória normal do FC Porto, num jogo (novamente) com uma arbitragem fraquinha e sem nível, e com os jogadores do Estrela da Amadora a revelaram grande dignidade numa altura particularmente difícil das suas carreiras. Deu para tudo. Até para Helton sofrer um daqueles golos que ficam bem num compacto de fim de ano dos lances mais estranhos do futebol...

PS: Uma vez, há muitos anos, quando fazia a cobertura noticiosa do Leça, um colega do jornal, com responsabilidades editoriais, assinou uma peça minha com as iniciais I.H. Que significava Incrível Hulk. Dizia ele que a fúria que eu deixava transparecer nas horas de maior stress lhe fazia lembrar aquela personagem. Cada vez que vejo o camisola 12 do FC Porto a jogar, lembro-me desse episódio. E não consigo parar de rir. Nada contra ti, ok, Hulk?

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Perfeito!

Houve jogo, houve uma grande atitude das duas equipas - uma palavra de apreço para os profissionais do Estrela, que apesar dos problemas, bateram-se muito bem, dignificaram a profissão, o clube e o campeonato - houve espectáculo, apesar do péssimo relvado, chegou a haver incerteza no marcador, mas tudo acabou, com uma vitória justa, mas que podia ser mais dilatada, do F.C.Porto, apesar, repito, da excelente prestação do conjunto de Lázaro Oliveira.

Estamos a dois pontos do líder, estamos a pisar-lhes os calcanhares, a chama do Dragão já os chamusca... podemos, temos essa legitimidade, aspirar a ser primeiros, chegar rapidamente ao nosso lugar habitual: o primeiro lugar.

Muito bem a linha avançada, razoável o meio-campo, fraquita nas laterais a defesa, com Fucile a estar nos dois golos e P.Emanuel - tem a desculpa de não ser lateral - a fechar muito no meio e permitir as entradas por seu lado o que causou vários desiquilibrios na rectaguarda.

Um abraço