domingo, 16 de novembro de 2008

Contem com eles



Ao contrário do V. Guimarães no Dragão, o Leixões foi a Alvalade para discutir o resultado e trouxe, muito justamente, três pontos. Estava curioso para ver até que ponto este Leixões tinha capacidade para manter o rendimento que o atirou para o primeiro lugar da Liga. Não foi tão afoito como no Dragão, mas a identidade da equipa foi a mesma, com a diferença, talvez, de na primeira parte o Leixões ter dado aos leões um domínio ilusório que podia ter sido fatal.

Do V. Guimarães não se pode falar muito. Mal existiu como um todo no Dragão. Chegou ao Porto para defender, regressou a casa com duas batatas na baliza de Nilson. Boa aspirina para um FC Porto em crescendo de confiança, apesar de continuar a desperdiçar muito na zona de finalização. Jesualdo tem mais uma semana tranquila, Cajuda, esse, começa a perceber que o querem culpar por uma política desportiva na qual nem todas as suas ideias vingaram.

PS: Decidi não falar sobre arbitragens nos próximos tempos. Por nada de especial: lembrei-me hoje que Olegário Benquerença é o árbitro português mais cotado. Assim sendo, apetece-me falar da arbitragem lusa tanto como dissertar acerca dos hábitos alimentares das antigas tribos da República Centro-africana.

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Sobre o F.C.Porto-Vitória:
É uma pena, que o F.C.Porto, mesmo sem ter feito um jogo estraordinário, não tenha ganho por mais: merecia-o, sem dúvida nenhuma! Foi pena que tanta superioridade, tanto domínio, tantos livres, cantos e remates, perante um adversário que não criou um lance de perigo, não se reflectisse, num resultado mais dilatado.
Iniciando o jogo no sistema preferido de Jesualdo, o 4x3x3, a equipa portista entrou muito bem muito forte, mas foi uma pressão intermitente, que foi permitindo que o Vitória, com mais ou menos dificuldades, fosse levando a água ao seu moinho e aguentado o zero a zero. À equipa Campeã, faltou, principalmente, contundência no ataque e mais constância exibicional. Ficou a sensação que se o primeiro golo tem entrado mais cedo, poderiamos ter ganho por mais e jogado melhor. Na frente é que está, neste momento, o problema: Tarik está muito aquém do jogador da última época. Rodríguez, voluntarioso e empenhado, mas a falhar no último passe e também, em jogadas de contra-ataque com superioridade numérica - várias vezes o Cebola, perdeu a bola, quando se a passa bem, deixava um colega na cara do guarda-redes -, tarda em fazer um grande jogo. Sobra apenas Lisandro, que não tendo o mesmo instinto de matador do ano do Tri, é o melhor avançado da equipa.
Que falta fez Hulk, já que Farías, apesar do golo, jogou pouco.
Nos outros sectores não há grandes razões de queixa.

Um abraço