sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O fim do «Primeiro»



O encerramento de «O Primeiro de Janeiro» é mais uma triste notícia para a cidade Invicta, que depois de «O Comércio do Porto» perde mais um matutino e uma voz alternativa ao «Jornal de Notícias». A acreditar no editorial da directora do «PJ» é um até já e não um adeus. Não concordo e até acho a nota lamentável, passando com desprezo por cima do despedimento de mais de 30 jornalistas, que ontem encontraram novas fechaduras das instalações do jornal. Trabalhei na secção de desporto do «PJ» em 1996, cerca de oito meses, mas guardo do jornal gratas recordações. Para agravar as coisas, o suplemento «Norte Desportivo» (jornal onde tive a honra de iniciar a carreira) terminou com o fecho do «PJ». Fala-se que o título será renovado e transformado num gratuito, contando com o contributo de estagiáriossem renumeração. Conhecendo o administrador do grupo, não me espanta que seja verdade e que a ideia passe à prática. Ainda há muita gente no mundo que que votaria favoravelmente ao regresso da escravatura e da lei do chicote.

PS: Entretanto, o PJ reabriu e é feito por 10 jornalistas do «Norte Desportivo». Sobre o novo director, que conheço muito bem, não me quero pronunciar. A situação é de absoluta decadência moral. Está tudo dito.

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