sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Mostar II - O Futebol


Estádio Bijeli Brijeg. Finalmente alguma coisa no futebol mais velha do que eu! Inaugurado em 1971, foi a casa do Velez Mostar nos tempos da Jugoslávia. Nessa época, o NK Zrinjski foi banido por estar muito identificado com os croatas. O Velez era o clube de todos os cidadão de Mostar, mas hoje é sobretudo a equipa dos bósnios muçulmanos e de alguns saudosistas do regime de Tito. O Estádio tem apenas uma bancada, com dois anéis onde supostamente cabem 25 mil pessoas. A relva é má e as condições de trabalho para os jornalistas são no mínimo deploráveis. Uma coisa boa: recebi a credencial no dia anterior. E entrei duas horas antes do jogo.



A bandeira portuguesa no Estádio do NK Zrinjski chegou pela mão do contingente da GNR estacionado em Sarajevo, que assistiu ao jogo entre a equipa bósnia e o Sp. Braga. Um dos militares foi atingido no sobrolho por um isqueiro atirado por um adepto bósnio. A confusão instalou-se depois de um GNR ter avisado a segurança de que havia um espectadores com uma arma de fogo. O povo não gostou e a coisa quase dava para o torto. Estou em crer que a UEFA vai fechar os olhos...



Aeroporto de Mostar: chegada da comitiva do Sp. Braga, debaixo de um calor abrasador - mais de 35 graus. Mostar está rodeada por montanhas e serras e foi por causa desse quadro geográfico que a cidade ficou sitiada durante meses pelas tropas sérvias durante a guerra da independência da Bósnia-Herzegovina.


Karoglan, antigo avançado bracarense, com adeptos minhotos. Ninguém esquece o croata, porventura o melhor estrangeiro que passou pelo Sp. Braga. Hoje com 44 anos, treina uma equipa de juvenis na Croácia e episodicamente regressa a Portugal para matar saudades dos amigos e da culinária lusitana...

2 comentários:

dragao vila pouca disse...

O destinatário do meu comentário anterior tem família e dignidade profissional, diz você.
Família acredito que tenha, dignidade profissional não tem nenhuma.É um pirómano, um incendiário, um jornalista que defende um jornalismo pró Benfica e contra o F.C.Porto. Um jornalista que considerou os pareceres que o F.C.Porto, pediu a váris e ilustres professores catedráticos, pareces mercenários, mas o parecer do Freitas do Amaral, como ia de encontro aos seus interesses, já não era mercenário e dava jeito para a sua cruzada anti-Porto e anti-Pinto da Costa. Dignidade profissional é um jornalista criticar sempre que ache que o deve fazer, mas elogiar quando o, ou os mesmos, que criticou, merecem elogios.O F.C.Porto é Tri-Campeão e o máximo responsável pelo clube - o presidente - nunca merece um ás, de vez enquando? Frases como:" Fujam Capones..." é uma frase que se utilize? Essas pessoas também não têm família?
Dignidade profissional é fazer uma peça sobre o Erikson e emoldurá-la com uma foto do jornalista Delgado, em tronco nú a festejar, nos seus tempos de jogador, um título do Benfica.Podia meu caro dar-lhe 500 exemplos da "dignidade" jornalística desse " senhor ", tenho-os todos registados, mas seria fastidioso, até porque compreendo a sua posição: não se pode tocar no chefe, que os dias estão complicados para todos.Agora não se vitimize de ficar de fora no Dragão ou no Olival e se quiser culpar alguém, culpe a pessoa de quem temos estado a falar e não o F.C.Porto.
Quem não se sente não é filho de boa gente e nós somos todos, filhos de boa gente.
Não sei se você vai publicar o comentário, mas seria pedir demais, que o publicasse. Ao fim e ao cabo o corporativismo, está sempre presente.
Quanto ao meu blog...deixe-me dizer o seguinte: eu não sou jornalista, não tenho o Dever da isenção, mas procuro ser rigoroso e não baixar o nível abaixo de um determinado limite, como baixam, muitas vezes, aqueles que têm o dever do rigor, da isenção e da igualdade.
Finalizo dizendo-lhe o seguinte: foi leitor e comprador de A Bola, durante mais de 40 anos, sei quem fundou o jornal e por quem batia o coração dos fundadores e dos redactores - todos, salvo uma ou duas excepções, benfiquistas -, mas nunca nesses tempos, em que o BEnfica merecia os maiores destaques, A Bola foi tão, sectária, tedenciosa, facciosa e pró Benfica, como é agora.
A desculpa que o Benfica vende mais e por isso merece mais destaque não justifica tudo. Podiam vender na mesma aos benfiquistas e venderem mais aos portistas, se a linha editorial fosse outra.
Como você é da redacção do Porto e faz o F.C.Porto, quem sabe não terei a oportunidade de falar consigo, como já falei com outros seus colegas?

Pascoal Sousa disse...

Terei todo o prazer em falar consigo pessoalmente. Vá aparecendo e lembre-se que o futebol é apenas parte da vida. Não é nem nunca será a nossa vida.