Foto: AP
Nélson Évora recuperou o orgulho nacional num salto de 17, 67 metros que o coroou como campeão olímpico do triplo salto. A medalha de ouro calou os críticos e restituiu a calma à comitiva lusa em Pequim. O título é de Nélson Évora mas aparentemente já estão a aproveitar o sucesso do atleta para manobras de bastidores que são no mínimo lamentáveis.
Ouvi hoje na rádio que o comandante Vicente Moura pode recuar na intenção de não se candidatar a novo mandato. Nada contra o homem, que tem obra reconhecida no COP. Mas o que está dito, dito está e quando o disse Nélson Évora ainda estava em competição, o que não foi uma atitude elegante nem aceitável para um chefe de comitiva.
Fala-se de Rosa Mota para o cargo. É a escolha certa, por tudo o que representou e ainda representa no desporto português. Além disso, tenho um autógrafo dela religiosamente guardado num cofre. Tinha eu oito anos e Rosa um sorriso que me contagiou o coração. E esse sorriso, que ainda hoje perdura, pode fazer milagres no COP.
1 comentário:
Grande Nelson. Foi excelente. Concordo que Vicente Moura devia mesmo sair e Rosa Mato seria uma boa opção para o lugar.
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