terça-feira, 15 de abril de 2008

O sol ao xadrez


Hoje tivemos um belo dia de sol, mas uma nuvem teimosa pairou sobre as cabeças confusas de quem olha com espanto para as últimas movimentações no Boavista, SAD e clube. Até os «blogues» de referência meteram água que chegue na avaliação e projecção do futuro dos axadrezados, mergulhados numa grave crise financeira e à mercê de investidores cuja proveniência e nome suscitam muitas dúvidas e as mais acesas discussões. Pela nossa parte, o sol brilhou intensamente, sem nuvens no céu, irradiando um calorzinho bem gostoso, como dizem os brasileiros - aqueles que querem à viva força adocicar este português de sons rudes e manias feudais. A investigação está em curso, os dados a ser apurados e confirmados, como mandam as mais elementares regras do jornalismo. Quem hoje levou com peças do xadrez em cheio no ego foi engolido pela urgência de dizer alguma coisa, qualquer coisa, mesmo sem ter a certeza do que falava. Há fumaça? Mais do que isso, o assunto já cheira mal, mas como dizia um famoso poeta das canções, «a questão não está no cheiro, mas na merda». Não me lembro é do nome do poeta, mas não é rico nem vai investir no Boavista. A merda é essa...

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